domingo, setembro 04, 2005

O Mundo das Provas

Uma crítica à Ciência, uma resposta aos Ateus.

Qual a razão para que tudo tenha que ser provado? Nós precisamos de provas? A fé é incompleta?

Inicialmente, ajudado por um dicionário comum, tentei buscar vários significados para “prova”.
Prova

1. Aquilo que serve para estabelecer uma verdade por verificação ou demonstração. 2. Testemunho. 3. Indício, mostra, sinal. 4. Competência, porfia. 5. Exame ou cada uma das partes dele. 6. Experiência. 7. Provação 8. Ato de provar, de experimentar.

Começo esse texto, depois de muito pensar, de muito refletir, fiquei anos tentando separar a maldade do mundo, as mortes de inocentes, as fogueiras das inquisições, as guerras, catástrofes e morticínios da necessidade de acreditar ou não na validade das provas, pois pensei comigo: que provas tenho eu de que as provas que atualmente tenho são provas convincentes e reais, pode parecer meio tolo, meio comum, mas, insisto: as provas são criações humanas para dúvidas seculares ou elas realmente existem? Uma prova basta por si só, ou seja, se realmente provar que estou em pé ou que comprei verduras ontem pela manhã, o conceito de “manhã”, “estar de pé” entre outros, são conceitos garantidos, legitimados e reconhecidos por que m? O que me leva a afirmar que estou certo e que outros estão errados?

Então percebi que estava cometendo um erro, algo para me satisfazer e desmerecer os outros, provas são conceitos também abstratos, a prova é uma fé caracterizada por elementos visíveis para garantir um teor de confiabilidade e certeza.

A Prova não pode ser provada nem confirmada, ela pode sim, ser reafirmada, que é diferente do conceito de confirmação, reafirmar é você repetir o que foi falado e não provar o que foi provado.
Parece absurdo dizer que fé e prova são parte do todo, mas o que aparenta é isso mesmo.
Um exemplo bem simples disso que estou dizendo se concentra na dúvida crucial que todos sem distinção possuem quando vão debater sobre a existência ou não de entidades sobrenaturais, muitos mentirosos dizem que essas entidades existem, mas, ainda... muitos sujeitinhos comuns empurram uma necessidade de “prova” para garantir que eles existam, só que eles pedem isso para sustentarem que quem pede as provas, está com a razão, as mesmas provas que céticos, agnósticos, ateus e afins tanto reivindicam, se calam diante de dúvidas mostradas a eles, é nesse momento que eles prometem que “um dia a ciência descobrirá isso ou aquilo” ou que então segundo as estatísticas e margem de erro de y por cento isso é assim ou será assim.

Infelizmente o orgulho e a vaidade delimitam espaço entre o que podemos dizer que exista e o que achamos que possa existir, nesse comboio caminham juntas: investigações mal intencionadas, comodismos e retóricas lindas e cheias de efeito.

Temos que obrigatoriamente entregar o Troféu de Vencedor para a “Eterna Dúvida”, afinal, estamos certos de quê? Provamos o que até hoje? A resposta é Nada, algumas pessoas criaram convenções que muitos legitimam e aplaudem como Provas, aí o efeito psicológico sobe a cabeça dos mais exaltados que começam a premiar a razão, ou alguns cientistas descarados que ora matam milhões com uma nova droga ou herbicida e depois supostamente criam cura para a tal doença.

Se tem alguém que não provou nada até hoje é a ciência, a ciência fica satisfeita quando descobre uma nova rota de um cometa que está quase a explodir a superfície de Júpiter, o problema é que a ciência nem sabe se Júpiter tem superfície, eles acham que por ter cor azul, ou vermelha é o gás hélio ou o argônio...

Em primeiro lugar, esses gases reagem de uma forma aqui no Planeta Terra e em outros lugares nada garante que agirão da mesma forma, se achamos é pura convenção ou margem de probabilidade.

Newton criou as tais Leis da Física, que eu denomino: “Nossas ‘Leis’ da Física”. Muitas pessoas acham ou até morrem por essas leis....garantindo que sem sombra de dúvida servem para todo o universo e quem ousa fazer essa comparação é atribuído a logomarca de “Falácia da Ignorância”, é uma maneira dos céticos de plantão rebaterem o óbvio.

A Ciência nem sabe se as Fossas das Marianas, no Oceano Pacífico, é a maior depressão do Planeta Terra, atribuíram esse título a ela pelo fato de nenhuma outra maior ter sido encontrada, do mesmo modo tudo segue essa lógica, o Rio Nilo era o maior do mundo, depois ‘fenomenais’ geógrafos descobriram que era na verdade o Rio Amazonas, para contornar a confusão criaram duas categorias de ‘maiores’: em volume de água e em extensão, assim os ‘fenomenais’ geógrafos conseguiram mascarar a dúvida, agora o Rio Amazonas é o maior em volume de água e o Rio Nilo é o de maior extensão, segundo fotos de satélites...

Os céticos dizem que a ciência é assim mesmo... então qual a razão para colocá-la acima da religião? A questão do patamar é hipocrisia, falta de assunto. Não descobrir nada, nem provar nada é o mesmo que ‘fingir’ que descobriu, enganar a todos, alertar a imprensa e depois desmentir.

Dá no mesmo!

A Ciência é assim mesmo... eles insistem, então ela é dúbia, digo eu, é desconfiável! Descobriu algo sim, talvez emplastos, embustes... continuamos a morrer, se vamos viver trinta ou mil anos a mais não importa, a natureza está degradada, os alimentos enfileirados nas casas dos mais abastados, as vacinas em capitais européias que demorariam uma eternidade para chegar a todas as fronteiras africanas – que por sinal – foram criadas pelos próprios europeus....

A Ciência é isso, uma terrível e avassaladora criação humana.

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