quarta-feira, setembro 05, 2007

Uma vida coberta pelo vazio

Já estamos em meados de 2007, e mesmo que alguns, inclusive eu, digam, que tal data seja meramente ilustrativa ou inventada para formalizar ‘tempo’, não há como negar que EFETIVAMENTE nada se produziu pelo gênero humano.

Você até tenta buscar sentido, se agarrando a mentiras que você mesmo sabe – são tolas – mas não há solução: todo o caos predominante é fruto de gerações de perdedores repassando para seus herdeiros que foram felizes, quando já estão mortos!

Você olha a seu redor e só vê idiotas, imbecis em busca da felicidade bíblica!

Liga a TV e só aparece bobagens, reportagens de 20 minutos sobre a calcinha da Cicaralli, um inútil desperdício de tudo.

O máximo que consegue deixar você um pouco menos frustrado é saber que o fim é social, ou seja, total, uníssono e justo.

Não é há pouco tempo que humanóides têm buscado realizações em festas, namoros e aniversários ou casamentos ... reparem que são datas e eventos intercalados! Nunca um no dia seguinte ao outro, há sempre uma seqüência maligna e absurda entre as datas! Isso é pra disfarçar um pouco o tédio – pra ele não ficar muito evidente!

As frivolidades dominam o globo e onde quer que você ache derrota, encontrará um humano se remoendo pelos cantos, gritando suas abnegações ou alegrias forçadas.


_____________
W.F. Júnior

Um comentário:

H A R P I A disse...

O problema maior é que esse vazio somente é visto e notado por nós, que pensamos a seu respeito e fazermos dele um ser presente. O resto jamais arriscou se quer pensar em coisa alguma. Talvez a maior vitória deles sobre nós seria exatamente essa: eles não pensam.