Vemos constantemente religiões sugando de seus fiéis, dinheiro, outras prometendo um paraíso por dia. Medidas como essas em pouco resolvem os mistérios da humanidade, de um lado, a ciência (acompanhada de uma porção de intelectuais - bem intencionados...) tenta vencer, em vão, a barreira da dúvida e propõe novas teses, teorias mirabolantes, para logo depois, desconversarem e falarem em "profundas investigações", e negarem afirmações, que para os mesmos eram verdades absolutas, alguns céticos e desconfiados de tudo e todos ainda tentam admirar ou se espelharem na ciência, na razão e caem em destruição, quando percebem que as mesmas verdades de ontem são grotescas mentiras de hoje.
Por tudo visto até o presente calendário falsificado de 2004, não tivemos a certeza de muita coisa, as provas parecem distantes ou não-contínuas, pisamos na Lua (os americanos..!) e nada de produtivo veio ao encontro de respostas, por isso e por muita coisa não consigo e talvez também ninguém consiga negar nada, a própria negação é um conforto para a dúvida, recentemente Stephen Hawking negou sua tese sobre os Buracos Negros e "inventou" uma nova tese, (ele já estava certo daquilo desde 1974).
A mutação talvez seja a única certeza, a dúvida por si só é uma grande certeza.Entrando no departamento de deuses e afins, negá-los é uma vontade e afirmar também, não percebo distinção entre os dois. Muitos querem afirmar que existe um "falta de evidências" de sua existência, e digo que as mesmas faltas ocorrem pelo vice-versa.
Tentando sugestionar uma provável "combinação de resultados" pelos céticos de plantão, não ajuda a resolver o mistério, pois a dúvida persiste e ri de todos.
Ontem, revi o filme "Planeta dos Macacos" - em que um aviador americano é enviado por uma máquina do tempo para um Planeta distante onde os Macacos escravizam os Homens, quando este mesmo aviador regressa, ele está no ano de 2000 e pouco e quando chega, está tudo desenvolvido como nos dias atuais, entretanto, quando o aviador vira e observa uma estátua de uma grande líder americano, ele observa bem de perto e constata que o "libertador de escravos" no local que ele pousa, era na verdade outro macaco, aí cada um inventa uma explicação para o final.
O próprio diretor explicou:
(http://www.cinemaemcena.com.br/not_arquivo_filme.asp?cod=122)
[Enquanto isso, o site Empire Online tentou arrancar uma explicação de Tim Burton para o final de Planeta dos Macacos. O diretor não foi nada amigável: “Não. Não vou entrar nesta questão. Isso porque uma das coisas que eu gostei neste filme é o que eu chamo de “material que f*** você”. Não digo isso em sentido negativo, mas eu sempre me senti mal com a literalização da sociedade, a conformidade. Você em breve percebe que tudo isto é um monte de m****. Quero dizer, o que é conformidade, o que é normalidade? Isso só diminui as pessoas e as divide em categorias e eu odeio isso. Sendo assim, sim, eu gosto de f**** com a cabeça das pessoas”. ]
Em outro comentário:
Snyder disse que não foi planejado que o espectador entendesse o final da história. “Se a verdade for descoberta, ela não fará o menor sentido. O fim foi para fazer você se espantar e pensar a respeito. Agora ele [Mark Wahlberg] está em outro mundo? Ele voltou no tempo? Ou ele foi para o futuro?”, tentou complicar ainda mais. Mas continuou: “Na realidade, não há uma resposta certa para aquilo. É qualquer coisa que você quiser que seja. Todo mundo continua procurando uma solução, mas você tem que se lembrar de que assistiu a um filme sobre macacos no espaço sideral. Não espere muita lógica”, riu.
Por tudo dito acima, acho que ainda não sei de nada, por isso não consigo negar o que o outro diz nem afirmar o que digo. Isso cada um escolhe, cada um inventa.
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W.F. Júnior
terça-feira, agosto 23, 2005
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