terça-feira, agosto 23, 2005

A Justiça Moral

Eu encaro a afirmação de "DEUS NAO EXISTE" como fulga de sua impossibilidade de prova, não me importo com quem afirma que ele exista, mesmo que os mesmos não consigam provar, o fato é que não consigo compreender o porquê de privilegiar os cientistas e rejeitar os religiosos de quaisquer deuses, tudo isso é separação, intriga e motivo de discussão que nada revela de necessário para o bem estar da humanidade, por exemplo:

Os ateus ficam aí tentanto provar que a hipótese de nulidade é a correta e que a afirmação de Deus é absurda. Qual a razão? Somente para favorecer a opinião e reforçar um grupo que em vezes anteriores que postei afirmara que são heterogêneos?

O Que disse anteriormente sobre JUSTIÇA MORAL - acho eu - falta a muitos, seria um equilíbrio de incapacidades, que deveria ser reconhecida, pois vemos que as CONVENÇÕES HUMANAS se revelam a cada debate, elas é que provam que qualquer hipótese se baseia num planeta que nem conhecemos o próprio mar e nos atrevemos a domesticar leis interestelares e satélites de JÚPITER e de PÉGASUS 51, o caos de informação toma-nos conta, entendemos então que convenções se batem e rebatem, criam climas de discórdia e alimentam a falência dos ânimos das massas.

Não sabemos nem se aquilo é planeta, não sabemos nem o que somos, nascemos e fomos ensinados a chamar aquilo de sol e aquilo de céu.

Uns ou outros querendo investigar quem criou Deus se tornam ateus, só que se perdem em muitos momentos pela incapacidade de ter qualquer tipo de resposta e como defesa e discurso para instigar uma massa (detentora de tirar e colocar PODER) que acha que a resposta está na igreja e na religião...eles também não tem provas, os ateus também não, os céticos não se convencem de nada, mas não dizem o porquê, os religiosos fazem coisas erradas em nome de Deus - que nem sabemos se existe e se o nome dele é esse.

O homem tentando quantificar o inquantificavel criou a matemática, as medidas, as negações e as afirmações, grupos se juntaram e cada qual criaram suas verdades, cada qual tem sua fé, uns instrumentais outros sentimentais em torno disso, o impasse e o sentimento de dúvida (até mesmo reprimida) de cada um.

Um outro grupo achando que existe uma força superior passa a adorá-la ou culpá-la pelos tomentos que o mundo passa, a maioria parece negar para se sentir parte de outro grupo e para sustentar ideais que foram vilipendiados pela não-repostas.
O que resume a trajetória da humanidade até a presente data é a ausência de provas e a masturbação de CONVENÇÕES.

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W.F.Júnior

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